Com 40,6%, o estado do Piauí obteve a pior taxa de subutilização da força de trabalho no país no segundo trimestre do ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada na quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em segundo lugar ficou o Maranhão (39,7%), seguido da Bahia (39,7%).
Essa taxa é formada por três grupos: desocupados, subocupados e força de trabalho potencial. Os subocupados são pessoas que trabalham menos que 40 horas por semana e gostariam de trabalhar mais. A força de trabalho potencial é formada por pessoas que gostariam de trabalhar mas não procuram ou procuraram e não acharam emprego nos últimos 30 dias.A pesquisa não dá detalhes das causas da desocupação, que vão desde motivos de saúde até casos de mulheres que cuidam de casa e não trabalham fora. A PNAD mostrou que, em todo o país, mulheres têm menor nível de ocupação que os homens e que a desocupação para pretos e pardos é maior que a taxa nacional, que é, atualmente de 7,6 milhões de pessoas.
O Brasil possui uma taxa de 24,6% de subutilização da força de trabalho no segundo trimeste de 2018, o que representa 27,6 milhões de pessoas. O resultado ficou estável comparado ao primeiro trimeste de 2018, que foi 24,7%.
As menores taxas de subutilização da força de trabalho foram registradas em Santa Catarina (10,9%) e no Rio Grande do Sul (15,2%
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