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12 de jul. de 2018

Família de Camilla Abreu pede em ato que acusado de feminicídio seja expulso da PM

família da estudante Camilla Abreu, morta em outubro de 2017, participou na manhã desta quinta-feira (12) de um ato contra casos de feminicídio no Piauí, diante do prédio do Tribunal de Justiça do estado. Um dos pedidos da família é a imediata exclusão do acusado, o capitão Allisson Wattson, dos quadros da PM. O ato teve performance artística e cartazes pedindo o fim da violência contra a mulher.Ato contra crimes de feminicídio aconteceu diante do Fórum Cível e Criminal de Teresina. (Foto: Lorena Linhares/G1)
“Estamos em uma situação difícil, nos deram um prazo de dois meses para a exclusão do assassino, mas já se foram nove meses, a polícia já concluiu o inquérito, o caso já saiu do palácio do governo e ainda não temos resposta e não entendemos o motivo da morosidade, de ele ainda não ter sido excluído da corporação”, questionou o tio de Camilla, Jandeilton Abreu.
Este é o quinto ato contra crimes de feminicídio no estado. Ao todo, segundo a secretaria de segurança, este ano o total de casos ocorridos já atingiu 78% do total registrado em 2018. Foram 18 mulheres mortas e em 58% dos casos, os crimes foram cometidos por pessoas com quem a mulher tinha um relacionamento afetivo, seja marido ou namorado. Destes, 38% aconteceram dentro da casa da vítima, ou residência que a vítima dividia com o autor.
Cláudia Modesto, da Frente Popular de Mulheres que Lutam Contra a Violência Doméstica e o Feminicídio, os participantes do ato entregarão uma carta ao juiz Hamilton Bezerra Lima, diretor do Fórum Cível e Criminal de Teresina, com reivindicações a respeito do apoio às vítimas.
“Nosso ato é de luta por políticas públicas, de atendimento à mulher que não tem condições de sair de sua casa quando é vítima de violência, porque não tem independência financeira”, explicou.

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